quinta-feira, 28 de maio de 2009

Tá tudo bem...

... mas que a inspiração tá em baixa , ah isso lá é bem verdade. Há o fator falta de tempo, visto que comecei a trabalhar há poucos dias. Embora o comércio não seja muito a minha praia, foi o que consegui de momento. Tudo bem... é um novo desafio. Acho todo tipo de aprendizagem valioso. Tento aproveitar o máximo de tudo o que acontece em minha vida. Que venha para o bem, certo?!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Leitura

Tenho lido muito mais do que costumava ler. Não porque não goste, mas pelo fato de não me sentir atraída por nenhum título ou assunto em especial.
Assistindo a uma participação do Jorge Kajuru, na tv, fiquei curiosa para conhecer o livro desse jornalista (repórter), que conhece muiiiiito de futebol e, claro de outros assuntos também.
Gente, comprei pela internet. Estou gostando muito. Claro que sou fã do trabalho dele como jornalista. Vale a pena ler.
Outro objeto do desejo é o livro Livreiro de Cabul. Esse já encomendei e iniciarei sua leitura tão logo chegue a minhas mãos.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Um presente

Ganhei um presente de uma amiga (mais nova aquisição no rol de amizades).
Além de diplomada em História da Arte pelo Museu do Louvre, Paris, Denise Guinle é escritora. É dela essa poesia que eu trago para dividir com vocês.
Adorei o livro! Selecionei minhas favoritas e vou postá-las aqui, dividindo-as com os amigos queridos.

Escombros
Percebidos
entre sombras,
embolando um cobertor,
não são homens -
são escombros,
de miséria e dor.
Escombros
dessa cultura
insaciável,
covarde,
que monta
tal escultura
com restos
da humanidade.
Vultos tão
imprecisos
de uma cor
escura e vaga.
São dejetos,
ou são gente
que largaram na calçada?
As gentes que se deparam
só desviam o
olhar
dos corpos que,
empilhados,
desistiram de lutar.
São inchados,
são doentes.
Seu condomínio
é a praça.
Mas são gente como a gente
excetuando
a desgraça.
Brigam por
langanhos duros
que, nos gravetos,
aquecem.
Não choram,
gritam perjuros,
ficam bêbados,
e esquecem...
A roupa,
apenas trapos
cobrindo
suas magrezas.
Já não sentem
mais vergonha
bastam-lhe
as tristezas.
E porque
sentir vergonha
da fome que
os acossa?
A penúria
é seu legado
mas a omissão
é nossa.

domingo, 10 de maio de 2009

A rainha do lar...



Faz tempo que ela deixou de ser apenas a rainha do lar. Tomou outro rumo, ganhou alma nova, liberdade. Conseguiu seu espaço na sociedade e no mundo dos negócios. É super mesmo, para superar tanta humilhação do passado, e enfrentar uma rotina pauleira do dia-a-dia.
Além de ser uma ótima profissional durante o dia, chega em casa, à noite, após um dia turbulento, e ainda tem que dar conta dos filhos e do marido. Organiza tudo para que, no dia seguinte, comece novamente outra jornada (24 / 0 - vinte e quatro horas ligada , sem descanso).

Uma coisa não mudou, a força, o instinto, a garra, a fibra que só ela tem. Seu reinado absoluto em nossos corações permanecerá para sempre.
Parabéns a essas super mulheres, mães, maravilhosas e admiráveis guerreiras.


Feliz Dia das Mães!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Nostalgia pouca é bobagem



E por falar em saudade... rsssss Ah... quanta saudade de entrar no armazém do português, não sei se Sr Manuel ou Joaquim, e vê-lo ali, exuberante, exibindo o que podia, girando quando alguém o tocava... Ah!!! Gente... estou falando do baleiro, claro! Aquele baleiro antigo, de vidro. Sou vidrada nesse baleiro. Uau! Lembro-me muito bem de como eu ficava paralisada, olhos fixos, atraída pelo colorido, pelo balé do baleiro. Quando girava, entretia-me, parecia me tirar os pés do chão. Eu era uma criança. Lembro-me bem , que voltava super feliz com a mão cheia de balinhas, embrulhadas em papel de pão. Lembranças felizes... e antigo, não?